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Existe diferença entre dificuldade e transtorno de aprendizagem?

13 dez tais 0 Artigos

Atualmente, a educação brasileira vive um paradoxo: apesar de podermos afirmar que a maioria dos indivíduos em idade escolar está matriculada em uma unidade de ensino, observamos um baixo desempenho qualitativo destes alunos em testes internacionais de avaliação de leitura, escrita e raciocínio lógico-matemático.

Podemos justificar a não aprendizagem de muitos deles, hipotetizando que  vão mal na escola porque apresentam um transtorno de aprendizagem? Existe diferença entre dificuldade e transtorno de aprendizagem?

Sim, existe!

Enquanto a dificuldade de aprendizagem está relacionada a questões pedagógicas, sociais, familiares, econômicas e culturais, o transtorno tem origem neurobiológica, o que significa dizer que há aqui um cérebro funcionando de  maneira diferente para aprender. Além disso, as dificuldades de aprendizagem são transitórias e podem acontecer em qualquer momento da vida escolar. Por outro lado, os transtornos são persistentes e seus primeiros sinais costumam aparecer logo início do processo de alfabetização. Os principais transtornos de aprendizagem observados durante a escolarização são dislexia, disgrafia, disortografia e discalculia.

A dislexia se caracteriza como um transtorno de leitura que interfere na habilidade de olhar a letra e associá-la ao seu som correspondente. Já a disgrafia é um termo comumente utilizado para nomear o transtorno de expressão escrita que afeta o traçado da letra, sendo a coordenação motora fina a habilidade mais prejudicada nesse quadro. Já disortografia é um transtorno em que se observa um número muito maior erros na escrita do que seria esperado para a idade e escolaridade do aluno. Por fim, o transtorno da matemática, mais conhecido como discalculia, afeta a capacidade do indivíduo de realizar operações matemáticas e manipular conceitos simbólicos.

É importante que o professor conheça de maneira mais aprofundada cada um destes temas, a fim de que possa lançar mão de estratégias mais efetivas em sala de aula, considerando os diferentes perfis de aprendizagem.

Para saber mais, entre em contato com a equipe do Projeto LEIAA! Teremos prazer em lhe ajudar!

 

Taís Ciboto – Fonoaudióloga e Psicopedagoga – Mestre em Educação pela USP

Coordenadora do Projeto LEIAA – LARES Equipe Interdisciplinar de Apoio à Aprendizagem

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